Meu nome é Helena Saldanha, tenho 35 anos, nasci em Porto Alegre, e atualmente moro em SP. Mas minhas viagens a Porto Alegre são rotineiras.
Desde sempre sou curiosa, me fascina o aprender.
Sou real, de carne e osso. Tenho hábitos simples, como ir ao supermercado, academia, adoro cinema. Tenho um relacionamento "inspirador". Sou apaixonada pela vida. Uso um codinome apenas para poder transitar, escrever e observar com mais liberdade.
Sempre procurei extrair o melhor de dois mundos, o Ocidente e o Oriente para construir meu estilo de vida. Do Ocidental a descontração e o cosmopolismo. Do Oriental a força e energia, representada na cultura chinesa pela figura do Dragão. Um intercâmbio de cultura e um resgate cada vez mais acentuado da espiritualidade.
Segundo o filosofo chinês Lao-Tsé, uma grande mente poderia ser definida como uma bela mente. A grandeza da mente seria alcançada cultivando-se três qualidades básicas: tolerância, flexibilidade e imparcialidade. Aperfeiçoando essas três qualidades, conquista-se o poder da mente, que é o próprio poder da vida. Ele administra todo os demais poderes, sejo o status ou o sucesso, seja a beleza ou a prosperidade.
A beleza, portanto, está presente em toda mulher, seja quais forem suas características físicas. O segredo consiste em explorar ao máximo o próprio potencial e a força da feminilidade. Cada tipo físico tem particularidades que podem ser usadas para ressaltar a beleza da feminilidade. Para desenvolver uma boa aparência, a primeira condição é desenvolver uma força interior que sustente a parte visual.
Se tivesse que optar entre um cabeleireiro ou um terapeuta, certamente ficaria com o segundo.
Decidi escrever sobre sedução e tudo que tangencia o universo feminino, porque me considero uma mulher de vanguarda, transgressora e jamais me conformo ou me acomodo.
Na minha opinião, nosso espírito ergue um espelho para os outros. Ao verem você, as pessoas estão se vendo: seus valores, seus gostos, até suas falhas.
Sedução é um talento, que ou a gente nasce com ele, ou pode aprender. Geralmente a sedução é encarada apenas com um caráter sexual, mas ela é muito mais que isso, seduzir é encantar. A forma mais perfeita de poder e persuasão.
Milhares de anos atrás, o poder era conquistado principalmente pela violência física e mantido pela força bruta. Quase não havia necessidade de sutilezas - o rei ou imperador tinha de ser impiedoso. Só uns poucos escolhidos tinham o poder, mas ninguém sofria mais com isso do que as mulheres. Elas não tinham como competir, não tinham armas para forçar os homens a fazer o que elas queriam - politicamente, socialmente e nem mesmo em casa.
Claro que os homens tinham um ponto fraco: o seu insaciável desejo de sexo. A mulher sempre podia jogar com este desejo, mas no momento em que ela cedia ao sexo o homem assumia de novo o controle: e, se ela negasse sexo, ele simplesmente ia procurar em outro lugar - ou o tomava a força, (O filme A Outra retrata bem o que estou dizendo). De que adiantava um poder tão temporário e frágil? Mas as mulheres não tinham outra escolha a não ser submeter-se a esta situação. Existiram algumas entretanto, com uma fome de poder muito grande, e que, com o passar dos anos, usando de muita esperteza e criatividade, inventaram um meio de inverter a dinâmica, criando uma forma mais permanente e eficaz de poder.
Estas mulheres - entre elas, Betsabá, do Velho Testamento; Helena de Tróia; a sereia chinesa Hsi; e a maior de todas, Cleópatra - inventaram a sedução. Primeiro elas atraíam o homem com sua aparência fascinante, pintando o rosto e se enfeitando de modo a parecerem verdadeiras deusas...Ao deixarem entrever apenas um pedacinho da carne, elas excitavam a imaginação do homem, estimulando o desejo não só de sexo, mas de algo muito maior: a possibilidade de uma figura da fantasia. Depois de despertarem o interesse das vítimas estas mulheres as faziam esquecer o mundo masculino de guerras e política, e passar algumas horas no mundo feminino - um mundo de luxúria, espetáculos e prazer. Os homens eram fisgados por estes prazeres refinados, sensuais - eles se apaixonavam. Mas aí, invariavelmente, as mulheres se mostravam frias, indiferentes, confundindo suas vítimas. Logo quando os homens mais queriam, esses prazeres eram negados. Eles eram obrigados a perseguir, a tentar de qualquer qualquer coisa para reconquistar os favores dos quais já haviam provado e, nesse processo, iam ficando mais fracos e emotivos. Homens que tiveram força física e todo o poder social - homens como o rei Davi, o troiano Páris, Júlio César, Marco antônio, o rei Fu Chai - se viram escravos de uma mulher.
Este é apenas o começo, vamos desvendar os mistérios e estratégias de todas elas...
Sedução é um jogo de psicologia, não de beleza, e qualquer um pode ser mestre nisso. E para seduzir é preciso apenas praticar, vivenciar as experiências.
Para que meus estudos e pesquisas sejam eficazes, considero muito importante a participação do leitor. Interatividade é a palavra de ordem, estou aberta e disposta a colaborar com quem tiver duvidas a respeito do assunto. Não sei tudo, mas do que não conheço, vou atrás. Adoro dar conselhos e ajudar quem se interessa em adentrar a este mundo. Pois tudo fica mais fácil quando a gente sabe seduzir.
Um beijo,
Helena.
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